Abaixo, o release da nova expo e uma das apresentações que escrevi para a antiga. Espero que gostem.
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De 13 a 22 de junho, a Universidade Federal do Rio de Janeiro abre suas portas para a exposição Bye-bye, Reitor – o fim de uma era, do chargista Diego Novaes. Com curadoria de Carlos Terra, diretor da Escola de Belas Artes da UFRJ, a exposição é um retrato crítico, porém bem-humorado, da gestão de Aloísio Teixeira enquanto reitor da UFRJ.
Na mostra, estarão expostos originais, estudos e esboços das charges e ilustrações de Diego Novaes, traçando não só um panorama de seu processo de criação, da construção de sua sintaxe visual, mas também um registro histórico dos diferentes temas e abordagens que utilizou nesses últimos cinco anos.
Os visitantes da exposição poderão, ainda, levar para casa caricaturas feitas ao vivo pelo coletivo de cartunistas Caricatura Solidária.
A abertura da exposição será dia 13 de junho às 13 horas no hall da Reitoria da UFRJ: Av. Pedro Calmon, n∞ 550 - Prédio da Reitoria, 1º andar, Cidade Universitária - Illha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ.
Na mostra, estarão expostos originais, estudos e esboços das charges e ilustrações de Diego Novaes, traçando não só um panorama de seu processo de criação, da construção de sua sintaxe visual, mas também um registro histórico dos diferentes temas e abordagens que utilizou nesses últimos cinco anos.
Os visitantes da exposição poderão, ainda, levar para casa caricaturas feitas ao vivo pelo coletivo de cartunistas Caricatura Solidária.
A abertura da exposição será dia 13 de junho às 13 horas no hall da Reitoria da UFRJ: Av. Pedro Calmon, n∞ 550 - Prédio da Reitoria, 1º andar, Cidade Universitária - Illha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ.
Traços de caráter
Diego Novaes é uma incongruência: um jovem cartunista das antigas. Não no sentido de ter um trabalho datado, mas porque, longe do conformismo, almeja traços limpos e tiradas sujas, apesar de coloridas, sem descuidar do real significado da charge, o ataque.
Direto, sem metáforas, sua regra pessoal é clara: jamais ceder à tentação do humor corriqueiro, comportado, com o choque causado pelo contraste entre o desenho propositadamente infantil e as mensagens à beira do grotesco rabelaisiano. Assim, policial, político e proxeneta, por mais coloridos e sorridentes, são retratados em atitudes radicais, ferinas, despertando o riso mais pela surpresa que pela piada fácil.
Dessa maneira, Diego assume seu papel como representante de uma tradição de ilustradores-jornalistas ácidos que incluiria Aroeira, Angeli e Carlos Estêvão, com fortes ligações com as charges sociais de características cartunescas, onde o humor, apesar de muitas vezes estar ligado a um fato localizado no tempo, não depende do reconhecimento do leitor, mas de uma conjuntura, uma construção do sentido por intermédio do desenho, tornando a fruição atemporal.
Destemido, o caráter de Diego impregna seu trabalho. Está em cada linha, cada mancha, cada ruga na cara das caricaturas. Ele desenha o que acredita e nisso não há incongruência.
Um comentário:
Você pretende fazer mais artigos sobre séries antigas , como você com O Túnel do Tempo ?
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